segunda-feira, 30 de julho de 2012


Não falo mais de amor,
Não falo mais de dor.
Falo.
Prosa, poesia..
Não quero rimas insólitas.
Não!! Quero rimas insólitas.

No intrincar dos sentidos
Crio um livro ambíguo
Sei, se sei..
Sei?

Não sei o que quero.
Não sei o que escrevo.
Se bem falo,
Por vezes me calo.

(Ana Cecília Berger)

quinta-feira, 24 de maio de 2012




Caminho...

Trilhado ao seu lado espinhos tornam-se flores
Estas desabrocham preenchendo campos
Percorrendo a imensidão do mundo

Caminhando em rumo do nada
Encontro uma única parada
Risco corrido
Caminho traçado
Vida passada

Historia confusa
Laços apertados
Rosas desabrocham na forma de um ser

Escuridão faz-se luz
Frio faz-se quente
A chama do fogo não machuca
Teu corpo reluz
Teus olhos me guiam

Minha alma desprende
Se eleva, flutua
Meu corpo a ti pertence
Assim como minha mente
Meu coração já não é mais meu
Só encontra no meu peito 
Abrigo para bater por ti..

As flores preenchem todo o caminho
O suave perfume 
Transpassa a doce ternura
A sublime presença
Do teu amor, do meu amor
De ti...

Ana Cecília Berger


quinta-feira, 15 de março de 2012


Sinto falta de como as palavras transcorriam tão facilmente na ponta da caneta 

De como cada pequeno momento se transformava em letras..

De como o sublime tomava forma


E de como o sentir era o verbo do exercício..


Saudade de quando eu sabia escrever..  

(ACB)

sábado, 18 de fevereiro de 2012




Gosto de sinceridade, se você não é capaz de usá-la a saída é por alí. (Cê)

domingo, 5 de fevereiro de 2012



..Um copo vazio também pode ser um copo cheio de ar.. As coisas muitas vezes dependem da perspectiva que você as encara... (Cê)

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012







Sinta...

Sinta meu silencio... As palavras pairam no ar...
Sinta meu olhar... Transpassa minha alma...
Sinta minhas palavras.. Transformam em meu Ser...

Usa o sentido...
Compreende o incompreensível...
Sente o que não se vê...
Vê o que não se enxerga...
Enxerga o que não esta nítido...
Deixa nítido o interior...
Transpassa a beleza de cada momento...
Faz de cada momento único e infinito.

(Cê)

domingo, 15 de janeiro de 2012



A caneta desliza suavemente sobre o papel
A tinta, ainda molhada, borra a escrita
O sopro do tempo vira a página
O vento muda

Os sentidos aguçam
Os olhos tocam
As mãos vêem
O olfato degusta

O sorriso aparece
O coração palpita
Alegria adentra
As palavras renascem
(Ruiva)

sábado, 14 de janeiro de 2012


Cuidado com a subjetividade daquilo que você diz, a interpretação também será subjetiva.
(Ruiva)